Divida Publica
Assim como o bom uso do crédito por um cidadão facilita o alcance de grandes conquistas (a compra de sua casa própria, por exemplo), o endividamento público, se bem administrado, permite ampliar o bem-estar da sociedade e o bom funcionamento da economia.
Garantir níveis equilibrados de investimento e serviços prestados pelo governo à sociedade, propiciando maior igualdade entre gerações
As receitas e as despesas de um governo passam por ciclos e sofrem choques frequentes. Na ausência do crédito público, estes teriam de ser absorvidos por aumentos inesperados nos impostos do governo ou em cortes excessivos de gastos, penalizando, demasiadamente, em ambos os casos, a geração atual.
permite atender a despesas emergenciais (calamidades públicas, desastres naturais e guerras) e assegurar o financiamento tempestivo de grandes projetos com horizonte de retorno no médio e no longo prazos (na área de infra-estrutura, por exemplo)
O endividamento público pode exercer funções ainda mais amplas para o bom funcionamento da economia, auxiliando a condução da política monetária e favorecendo a consolidação do sistema financeiro (por exemplo emitindo Títulos públicos, que são instrumentos essenciais na atuação diária do Banco Central para o controle da liquidez de mercado e para o alcance do objetivo de garantir a estabilidade da moeda, além de representarem referencial importante para emissões de títulos privados.)
É fundamental zelar pela qualidade do crédito público. Só assim se pode valer do endividamento e de suas funções de forma eficiente. Como um cidadão deve manter um bom crédito para garantir permanentemente melhores condições de financiamento (por exemplo, menores custos e maiores prazos para pagamento). No caso do governo, o mesmo ocorre. Suas condições de financiamento estão intimamente relacionadas à sua credibilidade, à sua capacidade de pagamento e à qualidade de gestão da dívida.
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