Diversidade e Direitos na Interculturalidade Global

Diversidade e Direitos na Interculturalidade Global A ideia inicial do texto de Néstor García é a valorização das diferenças. Ele apresenta o século XX como o século do reconhecimento da diversidade e revoluções contra a desigualdade. Porém, isso não tornou o mundo melhor, afinal é necessário além de reconhecer as diversidades, saber valorizá-las sem discriminação. Nestor em seguida diz que as ciências sociais estão reconhecendo a necessidade de estudar a diversidade, examinar como convivemos e como nos diferenciamos, desenvolvendo nossa sociedade mais como intercultural, do que como multicultural. Porém, os campos de análise, como diz o autor, são muito restringidos, normalmente escolhem grupos minoritários, divulgam pesquisas sobre interculturalidade, mas quase sempre fazem referência apenas a grupos precarizados ou aos indígenas. Segundo Néstor, os processos de interculturalidade, assim como as questões interculturais, há pouco tempo vem passando a ser reconhecida e atraindo outros campos de estudo, como os sistemas econômicos ou a sociologia política. O autor nos apresenta uma breve apresentação da diferença entre diversidade e intercultutalidade. A primeira faz uma referencia mais ligada as políticas inseridas na sociedade em prol de gerar respeito entre as culturas, já a segunda propõem a confrontação entre as sociedades, como em intercâmbios. Os dois termos, segundo Néstor, implicam dois modos de produção do social, a multiculturalidade e a interculturalidade. Muito interessante a próxima questão abordada pelo autor, na qual ele aponta que a diversidade não existe somente pelo fato de que diferentes pontos da sociedade escolhem simplesmente se desenvolver de maneiras distintas, mas principalmente porque estes diferentes pontos tiveram oportunidade e acesso aos bens de forma diferente. E como pensa autora Ana Maria Fernández, estudada por Néstor, “não se constitui primeiro uma diferença e depois uma sociedade injusta desigual”. É também explorada