DIVERSIDADE SEXUAL NA SALA DE AULA
Marcos Amaral de Paula, ra92577
A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E, muitas vezes, também, pode ser encontrados na comunhão de contrários, na intersecção de diferenças, nas distintas possibilidades de expressão e vivência social das pessoas, dados por aspectos de orientação sexual, gênero, sexo, faixa etária, raça, cor, etnia, pessoas com deficiências. O termo diversidade diz respeito à variedade e convivência de ideias, características ou elementos diferentes entre si, em determinado assunto, situação ou ambiente.
A sexualidade, muitas vezes, é vista somente como referência ao ato sexual, porém além do ato sexual, ela inclui sentimentos, desejos, interpretações, comportamentos, linguagens, crenças, identidades. Ela é uma construção social, histórica e cultural. É um tema que ainda gera muita polêmica quando discutido na sala de aula. A maioria dos pais e especialmente professores temem em falar em sexualidade e afirmam que se tocarem no assunto poderá alertar os estudantes da atividade sexual. Além disso, quando mencionado na sala de aula, o tema em questão, muitas vezes, é discutido somente dentro do discurso biológico, ou seja, discute-se a sexualidade voltada somente aos sistemas reprodutores masculinos e femininos, ou seja, quando trabalhadas as questões de sexualidade nas salas de aula, muitas vezes a escola ignora a subjetividade humana e a conduz pela cientificidade biológica com ênfase na reprodução humana.
Ao estudar o tema sexualidade podemos compreender que a sexualidade é uma construção social, histórica e cultural, uma vez que se encontra imbricada na constituição dos sujeitos. A sexualidade também é representada através da reprodução e nesse sentido pela formação de uma família constituída por um casal heterossexual, branco e cristão. Se for uma representação diferente dessa, a mesma será