Diversidade linguistica diversidade historica e diversidade cultural
O sujeito atribui, através da sua consciência histórica, um sentido e um significado às mudanças, criando e recriando sua identidade frente ao outro.
Este elemento organiza memórias, vivencias e valores.
Articula o conhecimento histórico, uma opinião partilhada por teóricos como Ecléa Bosi, Michael Pollak e Miriam Sepúlveda dos Santos.
Para os autores, a memória da qual a história se apropria para compor suas narrativas é produto de identidades construídas e, simultaneamente, reconfigura estas identidades.
Portanto, a consciência histórica lança luzes sobre a constituição de saberes que mobilizam projeções coletivas e individuais, conjugando contextos vividos e imaginados.
Fatores que interferem na maneira como os sujeitos elaboram significados, a partir da atribuição de sentido ao seu próprio tempo por meio de um vislumbre do passado.
Para Heller, esta conjuntura se forma porque o homem tem necessidade de responder sempre as mesmas questões básicas: “Quem somos, de onde viemos e para onde vamos”.
Perguntas que englobam a elaboração de um conhecimento histórico e, a reboque, a manutenção ou transformação das identidades.
Para a filosofa, a formação de uma consciência histórica que conduz a criação de uma identidade passaria por estágios, necessariamente não lineares, envolvendo a compreensão mitológica, com generalizações e particularismos acerca da origem identificada dos grupos, transformada em memória e decomposta pela ciência.
O tempo seria eternizado e categorizado em narrativas de cunho cientifico pelos historiadores, os quais tem por base os documentos que expressam a consciência histórica daqueles que os produziram, adquirindo novos significados adaptados.
Entretanto, a identidade, implícita na consciência histórica dos sujeitos produtores da matéria-prima da história, as fontes, por imitação, tenderia a perpetuar-se nas