Diversidade humana nas escolas

Diversidade humana nas escolas:
Trabalhando em prol da tolerância

O Brasil, desde o princípio carrega na sua história a intolerância à diversidade, aspecto esse que se concretizou com o próprio nascimento de nosso país. Isso porque, a história dos nativos que aqui viviam antes da chegada dos europeus em 1500 começou a mudar, modificando os rumos da diversidade e tolerância em nosso país. Vivemos desde então, o desafio de conhecer e respeitar o outro, não exigindo que todos vistam nossos costumes, como os europeus o fizeram. Naquele momento a nossa história, a história de cada cidadão brasileiro, passou a ser o misto dos nativos, europeus e os negros africanos que para cá foram trazidos. Aliás, a própria escravidão africana acabou conseqüentemente, gerando marcas profundas de preconceitos, sofridos por afro-brasileiros nos dias atuais. A criação de uma diversidade étnico-racial e cultural no Brasil continua depois com a imigração de diversos outros povos, inclusive japoneses e chineses que, em certa medida também respondem por essa má formação moral do povo brasileiro. Como mudar o olhar do brasileiro sobre o

seu próprio povo e sobre si próprio? Acredito, pois, ser uma tarefa minimamente reforçada pela educação escolar, conscientizando e ensinando a tolerância aos seus alunos. Isso porque, a escola constitui-se em um espaço amplamente heterogêneo, no qual a diversidade de costumes, crenças, valores e tradições deve sempre somar e nunca reduzir uma a uma, privilegiando essa ou aquela. Existe a possibilidade de educadores trabalharem a diversidade nas escolas, isso porque, o conceito de diversidade não se restringe apenas a tradições e crenças, mas também engloba as diferentes linguagens, danças, vestimentas, religiões; o que pode ser abordado nos mais diversos conteúdos escolares do currículo tradicional, bem como pelos temas transversais, fazendo com que o aluno não apenas conheça as diferenças culturais do seu país, mas, acima de tudo,