DIVERSIDADE BIOLOGICA
Somos biologicamente diferentes uns dos outros pois possuímos um genoma que varia de pessoa para pessoa (excepto gémeos verdadeiros ou homozigóticos).
A ciência moderna veio provar que o conceito de raça não existe. É possível encontrarmos maiores diferenças genéticas entre indivíduos de uma mesma população do que entre populações diferentes.
Na espécie humana também todos os cérebros apresentam características e funcionalidades comuns, embora, sofram o processo de individuação, ou seja, de distinção. Não existe nenhum cérebro igual a outro, nem mesmo no caso de gémeos homozigóticos.
Diversidade biológica – A hereditariedade individual assegura que somos únicos, dotados de um património genético único.
A hereditariedade define-se pela transmissão de informação genética de uma geração para a outra.
Podemos distinguir dois tipos de hereditariedade: individual e específica.
A hereditariedade específica corresponde à transmissão à geração seguinte das informações genéticas responsáveis pelas características comuns a todos os indivíduos da mesma espécie, determinando a constituição física e alguns comportamentos fixos da espécie. Exemplos: a forma como se processa o acasalamento, a migração das aves, o cuidar das crias, a construção de ninhos, etc. Entre os seres humanos há um conjunto de características comuns que nos definem como humanos. Entre muitas outras podemos referir a constituição do rosto (testa, olhos, sobrancelhas, nariz, lábios) , a constituição das mãos (cinco dedos, sendo o polegar oponível aos outros), a estrutura do esqueleto, do cérebro, etc.
A hereditariedade individual por outro lado, designa o conjunto informações genéticas responsáveis pelas características próprias de um determinado indivíduo e que o distingue de todos os outros membros dentro da sua espécie. Por exemplo, no caso humano, a espessura dos lábios, a forma do queixo, a cor dos olhos, o tom de pele, dedos mais finos ou mais longos, etc.
Podemos afirmar