ditadura no paraguai
O território que atualmente corresponde ao Paraguai foi habitado primeiramente por índios guaranis, gaycurus e payaguás. Em 1530, teve início à colonização espanhola, criando o forte de Nossa Senhora da Assunção (atual Assunção) como a base da colônia no século XVI. A população nativa foi escravizada durante o século XVII, esse fato impulsionou a realização de missões jesuítas com o intuito de proteger os índios. No entanto, essas missões foram reprimidas com violência por parte dos colonizadores portugueses e espanhóis, que massacraram as comunidades indígenas.
O Paraguai obteve sua independência no dia 15 de maio de 1811, e iniciou um processo de isolamento das demais nações sul-americanas. Em setembro de 1840, com a morte do ditador José Gaspar Rodríguez Francia, no poder desde 1814, o país passou a ser governado por Carlos Antonio López, promovendo um intenso processo de industrialização e investimentos em infraestrutura, um exemplo foi à construção da primeira ferrovia na América do Sul.
Em 1862, Francisco Solano López, filho de Carlos Antonio López, assumiu a presidência do Paraguai. A nação conseguiu um alto grau de desenvolvimento econômico, atingindo status de potência regional no continente. Visando expandir seu comércio, o país entrou em guerra contra o Brasil, Argentina e Uruguai, na busca de obtenção de territórios que possuíssem saída para o mar. Esse conflito ficou conhecido como Guerra do Paraguai, e se estendeu durante os anos de 1865 a 1870. Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era