Ditadura Militar Paraguaia
Na segunda metade do século XX o contexto mundial era o da Guerra Fria. Muitos países da América Latina, por influência de direita norte americana, resultaram em governos ditatoriais, em sua maioria, militares. Os militares foram responsáveis por golpes de Estado, por exemplo, no Brasil, na Argentina, no Paraguai e no Chile.
Os 35 anos de ditadura militar de Alfredo Stroessner terminaram em 1989 e, apesar de um aumento marcado nas lutas políticas internas em anos recentes, têm tido lugar desde então eleições presidenciais relativamente livres e regulares.
Alfredo Stroessner
Alfredo Stroessner Matiauda (Encarnación, 3 de novembro de 1912 — Brasília, 16 de agosto de 2006) foi um político, general de exército e presidente do Paraguai entre 1954 e 1989.
Stroessner tornou-se comandante do exército paraguaio e em 1954 alcançou o posto de general-de-divisão, tirando Federico Chávez da presidência com um golpe de estado militar. Stroessner tornou-se presidente e foi reeleito, em pleitos marcados pela fraude, por 7 mandatos consecutivos (em 1958, 1963, 1968, 1973, 1978, 1983 e1988), desfrutando por 35 anos do mais longo governo na América Latina, no século XX, depois do de Fidel Castro em Cuba.
Como presidente, Stroessner foi um líder que trabalhava até a madrugada e se diz que nunca tirou férias em seu governo, assim como que teria defendido tenazmente os interesses norte-americanos, até o momento em que começou o boicote de Ronald Reagan a seu regime. Foi muito respeitado por sua política de pagamento da dívida externa. Também demonstrou muita simpatia pelos ex-nazistas, tendo dado a vários deles asilo no país, inclusive ao Dr. Josef Mengele, o que rendeu a Stroessner muitas críticas.
A cidade de Porto Flor de Lis foi renomeado Porto Stroessner em sua honra, mas, em 1989, foi renomeada Cidade do Leste.
Em 1989, após 35 anos de governo, Stroessner foi derrubado por um golpe de Estado, liderado pelo general