ditadura de fulgencio batista
Golpe militar
Em 1933, um golpe militar encabeçado pelo sargento estenógrafo Fulgêncio Batista derrubou a ditadura de Gerardo Machado. Fulgêncio Batista era mulato e pela primeira vez na história cubana os afro-descendentes chegavam ao poder. Ao se tornar chefe do exército, Batista dominou a situação usando uma orientação (segundo alguns) socialista, portanto oposta às ingerências norte-americanas.
Eleição de 1940
Batista foi eleito em 1940 presidente da República. Promulgou a Constituição Liberal, e em 1952 conduziu novo golpe de Estado apoiado por diversos partidos políticos dentre os quais o Partido Socialista Popular (Partido Comunista Cubano).
Após o golpe de Batista, Cuba progrediu economicamente, porém sua economia ainda era fraca e tinha forte desequilíbrio na distribuição de renda. A ilha, mesmo sendo a maior economia do Caribe, em 1958 era apenas a oitava economia entre os 20 maiores países latino-americanos relativamente ao PIB [1] e um dos mais pobres do caribe, considerando o PIB per capita. Além disto, havia também um grande desequilíbrio entre a área rural e urbana.
A área urbana possuía forte infraestrutura e o capital proveniente do submundo ítalo-americano (dos Estados Unidos) financiava grande parte da economia. Em 1958, havia um total de 500 prostitutas em Havana, sendo a indústria da prostituição a mais rentável da ilha.
A prostituição, a corrupção e negociatas caracterizaram a era Batista, e, pouco a pouco, a classe média afastou-se do regime.
Os bordéis florescem. A maioria das industrias crescem ao redor deles. Os funcionários do governo recebem gorjetas enquanto a polícia coleta o dinheiro da proteção. Prostitutas podem ser vistas nas esquinas, vagando pelas ruas ou inclinando-se das janelas. Um relatório estima que 11.500 delas atuam em Havana. Para além dos subúrbios da capital, afastado das máquinas de jogar, encontra-se um dos mais pobres e mais belos países do Mundo Ocidental.
David Detzer –