Distúrbios de comportamento
1. Funcionamento cognitivo deficiente. Capacidade intelectual (raciocinar, perceber, atentar, julgar, lembrar ou comunicar) severamente afetado.
2. Comportamento social deficiente. A conduta desvia-se muito dos padrões sociais aceitáveis.
3. Autocontrole deficiente. As sociedades apresentam padrões complexos sobre quando os adultos devem exercer controle. Na maioria das vezes, espera-se que as pessoas controlem-se e que se mostrem espontâneas, quando apropriado. Extremos como controle rígido ou mínimo são considerados “desajustados”.
4. Sofrimento. Sentimentos negativos como ansiedade, raiva e tristeza são normais e inevitáveis. Entretanto, algumas pessoas não lidam adequadamente com essas emoções e, como resultado, sofrem com freqüência incomum ou intensa ou persistentemente.
Especialistas em saúde mental evitam usar temos como anormal, em vez disso, falam de desajuste de comportamento ou distúrbio de comportamento.
No DSM-III (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, estão sendo descritos 230 diferentes diagnósticos de desajustamento. Esta classificação é apenas uma guia, pois nem sempre constitui a classificação final para um problema.
NEUROSES, PSICOSES E INSANIDADE
As neuroses, ou reações neuróticas, descritas pela primeira vez por Sigmund Freud, centram-se na ansiedade. Em alguns casos a ansiedade é óbvia; em outros, a pessoa usa manobras defensivas para controlar a tensão, e ela não é facilmente evidente. A esquiva usada limita a liberdade da pessoa, enquanto o sofrimento emocional absorve sua atenção. Com o sofrimento, provavelmente também haja considerável consciência. Uma vez que as pessoas neuróticas são incapazes de romper com esses padrões, a vida delas tende a ser abalada e sofrida.
Condições neuróticas:
Distúrbio fóbico, distúrbio de pânico, distúrbio obsessivo-compulsivo, amnésia psicogênica e fuga, personalidade múltipla, distúrbio de conversão e distúrbio