Distorção cognitiva
1.1. Ficha técnica
O documentário em análise é produzido e dirigido por Sandra Werneck, e conta com Gisela Camara como diretora assistente. O roteiro é assinado por Bebeto Abrantes, conta com a produção executiva de Luis Antonio Silveira. A parte de fotografia e câmera leva a assinatura de Fred Rocha e Heloisa Passos. O Som direto é de Valéria Ferro, a montagem de Fernanda Rondon. Denilson Campos ficou com a edição de som e mixagem. José Miguel Wisnik e Paulo Neves são os responsáveis pela criação da música-tema. A finalização de imagem é de Fábio Souza.
O documentário tem a duração de 71 minutos e o formato apresentado é o em cores. O filme é uma produção nacional do ano de 2005.
1.2. Produções da autora
A carreira de Sandra Werneck começou com documentários de forte cunho social e formatos pouco convencionais. Em “Pena Prisão”, por exemplo, apenadas “interpretavam” seu próprio cotidiano num presídio feminino carioca. Um outro documentário, “Ritos de Passagem”, enfocava a vida das travestis, “Damas da Noite” (Vencedor do Prêmio de Melhor Filme do Júri Popular no Rio Cine Festival de 1987, entre outros) documentava prostitutas e “Profissão Criança” abordava o trabalho infantil.
Em “A Guerra dos Meninos” (Vencedor do Prêmio Especial do Júri no International Documentary Festival of Amsterdam de 1991; Melhor Filme e Direção no Festival de Gramado, entre outros) fazia uma denúncia pioneira do envolvimento dos meninos de rua na lógica da violência urbana brasileira. Werneck também é autora de “Pena prisão” de 1984 (ganhou o prêmio de Melhor Filme do Júri Popular e a Melhor Montagem no Festival de Brasília); Ritos de passagem de 1980 e Bom dia Brasil de 1976.
A autora tem uma carreira repleta de premiações e trabalha não apenas com documentários. Atua também na produção de filmes de ficção, de curta, média e longa-metragem. O filme “Cazuza – O Tempo não Pára”, co-dirigido por Walter Carvalho, foi o maior sucesso de bilheteria