Esquemas cognitivos desadaptativos
Neste trabalho, iremos realizar um levantamento de cunho qualitativo sobre os esquemas cognitivos desadaptativos mais evidentes em estudantes do curso de Psicologia do primeiro e quinto ano, bem como são expressas suas expectativas e receios frente ao mercado de trabalho.
Conceituaremos como surgiu a Terapia Cognitiva de Aaron Beck, posteriormente a Terapia dos Esquemas, em que são vislumbrados os 18 esquemas cognitivos desadaptativos desenvolvidos por Jeffrey Young, e por fim o que é mercado de trabalho na profissão do psicólogo.
Surgem dúvidas sobre qual a visão dos estudantes de Psicologia sobre seu futuro ingresso no mercado de trabalho e a respeito desse assunto vem a tona sentimentos de expectativa, temores, ansiedade, receio, inferioridade, auto- exigência, entre outros, e com isso, questões importantes que vem a perturbar ou atrapalhar um desenvolvimento e desempenho acadêmicos pleno. Portanto serão analisados quais esquemas cognitivos desadaptativos surgem nesta época da vida, gerando distorções de pensamento.
1.1 A Terapia Cognitivo-Comportamental
A história da terapia cognitiva inicia-se em 1956 quando Aaron Beck realizou um trabalho de pesquisa com o intuito de verificar os pressupostos psicanalíticos acerca da depressão. Os estudos de Beck o levaram a deparar-se com resultados de outra natureza: alguns pacientes apresentaram melhoras em resposta a algumas experiências bem sucedidas e não resistiram a estas mudanças, contrariando o esperado (ALFORD & BECK, 2000).
A Terapia Cognitiva de Beck é considerada, nos dias atuais, como a principal abordagem cognitiva e seus trabalhos iniciais se deram com pacientes com sintomas de depressão. De acordo com a abordagem cognitiva de Beck, os pensamentos e avaliações negativos, comumente encontrados em pacientes com depressão não constituem um sintoma somente, mas são fatores que estão na própria manutenção desta psicopatologia. Em consequência desta visão, a depressão na Terapia Cognitiva,