Novo Papa
No dia 11 de Fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI (Joseph Aloisius Ratzinger) anunciou que renunciaria ao Pontificado. Comunicou a sua renúncia num discurso pronunciado, em latim, durante um consistório1 convocado para anunciar três canonizações2. "No mundo de hoje", disse, "sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida e para a fé, para governar a barca de Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário vigor, tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu de tal modo em mim que devo reconhecer a minha incapacidade de administrar bem o ministério a mim confiado. (...) Deverá ser convocado, por quem de direito, o Conclave para eleição do novo Sumo Pontífice". O Papa deixou o Vaticano às 17h de Roma (3 horas antes da formalização da Renúncia) de 28 de Fevereiro de 2013 e foi para a Residência de Verão de Castel Gandolfo. Depois de eleito o seu sucessor, o Papa retirar-se-á para um mosteiro de clausura dentro dos muros do Vaticano.
O conclave de 2013 foi convocado na decorrência da renúncia de Papa Bento XVI. A previsão canónica do ato de renúncia está normalizada no Código de Direito Canônico (Cân. 332, § 2), que declara: “Se acontecer que o Romano Pontífice renuncie ao cargo, para a validade requer-se que a renúncia seja feita livremente, e devidamente manifestada, mas não que seja aceite por alguém.” Segundo o Vaticano, o Conclave começaria de 15 a 20 dias após a renúncia de Bento XVI. No dia 16 de Fevereiro, entretanto, o porta-voz da Igreja Federico Lombardi declarou que o Conclave poderia ser antecipado para a primeira quinzena de Março, se todos os cardeais já estivessem presentes no Vaticano. Nos bastidores, comentava-se que uma disputa prolongada poderia arranhar a imagem da Igreja, já que a Páscoa poderia chegar sem que a instituição tivesse escolhido um novo líder. Foi presidido pelo cardeal Giovanni Battista Re, cardeal-bispo de Sabina-Poggio Mirteto, devido a ser o