distopia genital
DISTOPIA GENITAL
Aracaju
2014
KARLA THAYSE DE AQUINO SANTOS
DISTOPIA GENITAL
Aracaju
2014
DISTOPIA OU PROLAPSO GENITAL
O prolapso genital, uma condição ginecológica que não ameaça a vida, mas é causa importante de morbidade, é doença comum que pode afetar intensamente a qualidade de vida das pacientes, causando impactos pscológico, social e financeiro. A distopia, ou prolapso genital, resulta do desequilíbrio das forças que mantêm útero e os demais órgãos da pelve em suas posições adequadas. O prolapso ainda pode ser considerado uma hérnia do conteúdo pélvico e/ ou intraperitonial no canal vaginal. Segundo a Internacional Continence Society(ICS) define o prolapso genital como o descenço da parede vaginal anterior e/ ou posterior assim como do ápice da vagina (cérvice/útero) ou da cúpula vaginal após histerectomia, constituindo achado relativamente comum.
As informações epidemiológicas dessa patologia são difícil de ser obtidas devido a vergonha das mulheres de relatarem ou muitas vezes supondo que são devido ao envelhecimento ou de partos. Tem prevalência estimada de 21,7% e mulheres de 18 a 83 anos de idade, podendo chegar a 30% nas pacientes entre 50 e 89 anos. Estima-se que quase metade das mulheres que tiveram filhos desenvolverá prolapso de órgãos pélvicos. Aos 80 anos de idade,11,1% das mulheres têm ou tiveram indicação cirúrgica para a correção do prolapso genital ou incontinência urinária.
Na população em geral, aproximadamente 30% das mulheres apresentam sinais de prolapso, entretanto a maioria é assintomática. Estudos mostram que cerca de 9% são sintomáticas e apenas 10% das mulheres se submetem a procedimento cirúrgico para correção do prolapso genital em algum momento de suas vidas.
A presença da distopia genital parece ser realmente uma condição multifatorial em que estão envolvidos alguns fatores de risco, como