Dissertação - Seca no Nordeste
Eudes Urzedo Costa Jr.
Em um país extenso como o nosso, os governantes tem um problema que dificulta ainda mais a administração, saber lidar com as diferenças climáticas. Infelizmente o polo industrial e econômico brasileiro não é nem um pouco homogêneo, o que contribui para que regiões ricas em conhecimento vivam em meio à falta de bens básicos e indispensáveis como a água.
Paralelamente ás precariedades se destaca nossa “orgulhosa” colocação entre as quinze nações com a maior carga tributária do mundo.
Através desses dados seria interessante ouvir a explicação do porque ainda ocorre a seca nos nove estados (1/3 do país) que compõe a região
Nordeste.
Uma população de mais de 55 milhões de pessoas, nos permite calcular o sofrimento causado pelo período sem chuvas que abrange em média três meses do ano e em poucos dias desestrutura não só famílias como também cidades inteiras que aprendem a conviver com a sede e com a morte de plantações, animais e semelhantes.
Por outro lado o relevo e a hidrografia não ajudam, enquanto as nuvens não conseguem atravessar os montes, os rios não tem força para perfurar o rígido clima. Por si só o movimento contínuo das águas seria capaz de ajudar na fertilização e combater ao menos a fome.
Para a resolução dessa afronta aos direitos humanos, nossa imensa carga tributária poderia ser destinada a construção de açudes e seria interessante o desenvolvimento de técnicas de irrigação especializadas em situações que dispõe de uma baixa quantidade de água, ambas as mudanças deveriam ocorrer aliadas a uma terceira, que proibiria a construção de hidrelétricas na região, o que atrapalha no fluxo dos rios, prejudica a fauna e diminui o volume do nosso bem mais precioso.