Dissertação: educação, afetividade e psicologia escolar.

A afetividade sempre apareceu ligada a Educação. Tanto que coube à mulher, no passado, exercer quase que exclusivamente a função de educadora, pois acreditava-se na facilidade feminina de lidar com questões de afetividade.
Intuitivamente, professores, pais e educadores percebem, no dia a dia, a importância dos laços afetivos no processo de educação.
Cabe à escola, tendo o professor como sujeito, repensar alguns valores dentro de sua prática pedagógica. Neste contexto, a afetividade significa preencher as lacunas de uma educação que, por vezes, tem se mostrado insuficiente para a formação integral do indivíduo.
O espaço escolar precisa assumir uma postura verdadeiramente significativa na vida e, não somente na formação cognitiva da criança.
Isto nos convida a refletir os juízos que formamos à respeito dos educandos, da escola, sobre nós mesmos. De que maneira os educadores vem se relacionando com os alunos em sala de aula? Repletos de entusiasmo, de amor, ou de mágoas e frustrações? Sem dúvida, os pensamentos, os sentimentos dos educadores, dos pais, enfim das pessoas em seu torno, influenciam o estado psíquico do aluno.
É necessário chamar a atenção dos educadores para a importância de uma educação emocional.
É na vivencia das relações com os alunos que os professores expressam seus conhecimentos e seu compromisso com os desenvolvimentos sociais, emocionais e cognitivos dos mesmos. Para tanto, os educadores precisam se conhecer melhor, investindo no aprimoramento inter e intrapessoal, a fim de obter uma visão mais ampla dos corpo discente, não só no que diz respeito ao seu desenvolvimento cognitivo, mas antes de tudo enxergando seus membros como seres humano, dentro de toda fragilidade que é peculiar todos nós.
O professor deve ser, antes de tudo, um preparador emocional, que acredita no seu papel de transformador e na capacidade que o aluno tem de crescer e se desenvolver.
O educador deve ter consciência e ser alertado da importância de um preparo