Disposição
A força dipolo permanente, também chamada de Forças de Keesom em homenagem aWillem Hendrik Keesom, quem primeiro descreveu matematicamente a força em 1921, ocorre em moléculas polares, como, por exemplo, na molécula de HCl, em haletos de alquila e cetona.
Na molécula polar, na parte mais eletronegativa forma-se um dipolo elétrico permanente. Com a diferença de eletronegatividade, existe uma concentração de carga negativa no átomo mais eletronegativo deixando o átomo menos eletronegativo no lado positivo da molécula. Assim, a extremidade positiva de uma molécula atrai a extremidade negativa da outra molécula, e assim por diante, gerando a interação.
Essas interações são fracas, sendo de cerca de 2 a 10 KJ/mol de interações, e variam de modo inversamente proporcional ao cubo da distância entre as moléculas, ou seja, se a distância entre as moléculas se multiplica por 10, a interação entre elas se divide por 1000.
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Pontes de Hidrogênio
Também denominada ligação três centros dois elétrons (3c-2e), a ponte de hidrogênio é uma ligação química em que apenas dois elétrons são compartilhados por três átomos, tratando-se, portanto de uma ligação deficiente de elétrons.
Cada átomo possui um orbital, que é a região do espaço em volta do núcleo onde a probabilidade de se encontrar um elétron é máxima. Com a combinação dos orbitais atômicos dos três átomos, há a formação de orbitais moleculares, que, assim como nos átomos, são regiões das moléculas onde é mais provável encontrar um elétron. Tais orbitais moleculares podem ser dos tipos ligantes, antiligantes e não ligantes.
Os orbitais moleculares ligantes possuem uma energia menor que os orbitais atômicos dos quais se originaram, apresentam maior probabilidade de encontrar um elétron ao redor do núcleo e interage com todos os núcleos, o que resulta numa maior aproximação desses núcleos atômicos. Os orbitais antiligantes têm uma energia maior do que os orbitais que lhe deram