Dislexia
Jairo Goetz
Ao entrarem na escola, os alunos são submetidos à inúmeras “provas” com o intuito de que saiam delas pessoas ativas e questionadoras, entre outras palavras, formadoras de opinião. Entram com dois principais focos – a leitura e a escrita. Seguindo tais objetivos, podemos encontrar vários obstáculos e um deles é a Dislexia.
Até pouco tempo atrás, não havia quase nenhum estudo-base que a identificasse, sendo assim, sua origem era quase que desconhecida. Em 1896, Pringle Morgan descreveu o caso clínico de um jovem de 14 anos que, apesar de ter toda e qualquer facilidade cognitiva, apresentava um problema na relação entre a linguagem e a escrita, que por sua vez, denominou de “Cegueira Verbal”. Dentre tantos nomes, o que mais contempla essa incapacidade cognitiva era a palavra Dislexia.
Segundo Teles, uma pessoa dita “normal” provem de três partes de seu cérebro em funcionamento para o processamento linguístico. Tais são; a região inferior frontal – responsável pela articulação dos fonemas; a região parietal-temporal – responsável pela análise das palavras; e por fim, a região ocipital-temporal – responsável pela leitura automática. Os leitores disléxicos têm somente uma destas três áreas em funcionamento, fazendo com que a mesma fique sobrecarregada. Com isso o aluno demora para que, esse processo de identificação linguística, seja concluído. Porém o seu resultado apresenta algumas incorreções, tais como a diferença entre a fala e a escrita – leitura correta, mas escrita errada apresentado problemas na sintaxe, troca de letras, dentre outros. Com isso, muitos eles apresentam quadros de “inferiorização” perante a turma, muitas vezes taxando-os de preguiçosos e/ou lentos.
Hoje em dia, existem meios de se avaliar e diagnosticar as crianças que apresentam dislexia, como testes lógicos, alfabetização fônica, testes focando a sintaxe, dentre outros. Porém poucos professores têm esse conhecimento para pôr-o