Dislexia
Por tanto, o diagnóstico de dislexia deve ser feito por uma equipe multidisciplinar formada por Psicopedagogo, Psicólogo, Fonoaudiólogo e se necessário, Neuropediatra, Oftalmologista e ainda um Otorrino, pois hoje já se sabe que a dislexia é hereditária, com alterações genéticas, apresentando assim uma síndrome do desenvolvimento neurológico.
A criança dislexa apresenta dificuldades de aprendizagem já nos primeiros anos escolares. É um indivíduo que apresentará sempre dificuldades na leitura e na escrita e às vezes, apresentará comorbidades como:
- Movimentos descoordenados = lateralidade, dificuldades para jogar bola, andar de bicicleta, amarrar sapatos, etc.;
- Disgrafia = letra feia, vários erros, escrita espelhada;
- Discalculia= falta da habilidade em lidar com números, símbolos e operações;
- Déficit de atenção = Dificuldade de organização, seguir ordens, entrega de tarefas no prazo; excesso de distração, etc.;
- Disortografia = erros excessivos.
Esses são apenas alguns sintomas que podem ocorrer.
E é bom lembrar de que a criança dislexa tem um nível intelectual na média ou acima dela, jamais abaixo.
A falta de ajuda provoca nas crianças com distúrbios de aprendizagem (não só os dislexos) o temido fracasso escolar e junto com ele vem os estigmas de “burro” incapaz, preguiçoso. Elas não conseguem, não porque não querem “nada com nada”, mas sim pela suas dificuldades e isso gera uma baixa auto-estima, às vezes resultando em problemas de comportamento, pois chamam a atenção dos pais e professores pelos aspectos negativos. Por isso é importante ficar atento às observações feitas pela Escola, pois quanto antes a criança for encaminhada para um diagnóstico correto melhor será para ela e também para a