Disfunções da Burocracia
A temática do controle social nas organizações é central na analise organizacional por diversas razões, entre as quais se destaca o fato de que as organizações são essencialmente instâncias de produção de bens e de conhecimentos, bem como de controle, a serviço de sistemas sociais maiores. Tal fato não tem passado despercebido á teoria organizacional quando o assunto é a literatura atual, onde o tema é mais estudado, tanto no que diz respeito aos mecanismos de controle que se efetivam no interior das organizações, como no que se refere á critica, já adotada de ampla tradição na área, e as formas tradicionais assumidas pelos arranjos das organizações. Inicialmente parece importante colocar o fato de que a organização é o sistema social mais formalizado da sociedade, sendo, portanto, um sistema de significativas condutas institucionalizadas. Se é verdade que a família é uma instituição central na sociedade, conclui-se então que as demais organizações há muito tempo são as principais responsáveis pelas formas de conduta dos indivíduos. As empresas são centrais, não só porque produzem bens e serviços, mas também porque produzem formas de comportamento e de raciocínio, as escolas, cada vez mais cedo preparam seus alunos para determinado papéis nos sistemas produtivos, com tendência a legitimar as organizações de forma habitual. As elites organizacionais, por sua vez, têm nesses mecanismos a sua própria logica, velhas e novas gerações que podem adotar novas atitudes quanto a praticas politicas e administrativas, agem, porém, segundo a cultura da própria organização, enquanto instância de produção e controle social. Neste cenário, as disfunções da burocracia tende a causar o oposto da verdadeira intenção, o excesso de normas cria uma cultura de morosidade, um processo que para ser finalizado em duas etapas passa por diversas, e o resultado é prejuízo econômico, humano, bem como o tema da atualidade, o prejuízo ecológico que fere o conceito da