Discussão do artigo: “ação dos linfócitos t regulatórios em transplantes”

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS
CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

IMUNOBIOLOGIA

DISCUSSÃO DO ARTIGO:
“AÇÃO DOS LINFÓCITOS T REGULATÓRIOS EM TRANSPLANTES”

BLUMENAU
2010/01
Discussão do artigo:

FARIA, Bruno A.; SILVA, Simone M.; ABREU, Maria Theresa C. L.; NAPIMOGA, Marcelo H. Ação dos linfócitos T regulatórios em transplantes. Revista brasileira hematologia hemoterapia, 30(4):309-315. 2008.

Este artigo tem como objetivo abordar uma revisão da literatura sobre as células T regulatórias, e através disto enxergar uma nova possibilidade de terapia imunomoduladora para pacientes transplantados. Os autores iniciam o artigo comentando sobre o avanço nas técnicas de transplantes de órgãos nos últimos quarenta anos, devido às novas drogas imunossupressoras, que tem como função evitar a rejeição dos enxertos ou transplante de órgãos, e desta forma, contribuem para melhora na qualidade de vida do paciente. Atualmente a taxa de sobrevida de transplantes do enxerto é de 70 a 80% para transplantes de rim, coração e fígado. Apesar destes avanços, os casos de transplantes de aloenxerto (enxerto de tecido ou transplante de órgão colhido de um doador geneticamente não idêntico, da mesma espécie do receptor), os antígenos do enxerto são capazes de desencadear uma forte resposta imunológica e, conseqüentemente, destrutiva do mesmo, chamado de rejeição. Neste cenário os linfócitos T são os principais responsáveis sobre a rejeição de órgãos, e o conhecimento sobre os linfócitos T foram adquiridos com o estudo sobre transplantes. Nos transplantes de aloenxertos as respostas ao antígeno ocorrem através de maneira direta, através de moléculas de histocompatibilidade (MHC), e de maneira indireta, através das células apresentadoras de antígenos. Estes processos de rejeição envolvem: a ativação e proliferação dos linfócitos T; e componentes inflamatórios acompanhados