Discurso de fotografia

Começamos nós, alunos do primeiro curso de fotografia Pronatec 2013.1, cheios de esperanças e anseios, a jornada que nos propomos voluntariamente em Maio de 2013.
Havia dúvidas de como seria o curso. Quem seriam nossos professores, que mercado nos esperava ao final desse curso. Mas uma certeza tínhamos em nossos corações. Estávamos ali fazendo história, nos tornávamos, agora já não mais voluntariamente, em pioneiros de um novo capítulo na educação formal da profissão que escolhemos. Alguns de nós, profissionais atuantes viam a oportunidade de aprimorar os conhecimentos. Ampliar os horizontes em um ambiente muitas vezes, considerado pela falsa noção de que nosso trabalho é fácil e não precisa de estudo, leitura e dedicação. Outros tantos que não sabiam ao certo o que é ser fotógrafo, ser trabalhador da imagem, viam nessa empreitada um desafio maior, que tinha na primordial definição do que é luz, o início de sua jornada para se tornarem profissionais.
Daquele primeiro dia de aula em que se encontravam quase os mesmos alunos, até hoje quando estamos aqui dispostos, muitas coisas vivemos: muitas alegrias, alguns dissabores, insistentes dúvidas, poucos desgostos, pertinentes avaliações de nosso rumo, providenciais reclamações. Mas sempre, sempre estiveram presentes as aspirações e a paixão pelos objetos de nosso estudo: a fotografia e a imagem.
Sentiremos saudades, das resenhas, dos colegas, cada um ao seu modo sentirá falta de alguém ou alguma coisa, não vamos mais nos ver todos os dias, mas com certeza nos lembraremos de todos que conviveram conosco durante esse período.
Vamos sempre nos lembrar do grupo do lado direito que tinha a mamãe do ano Carol, a meiga Caciane, a estilosa Laíse que quando chegava perguntava logo “Kd Telma”? e da própria Telma com suas pipocas que como ela mesma dizia eram pipocas das boas, do jeito quieto de Lorena, dos sorrisos soltos de Thainá, do enrolado Bruno que projetou “o namoro que nunca sai”, mas como Thainá pegou o buquê