Discurso De Abertura
Primeiramente, gostaríamos de desejar um muito bom dia a todos aqui presentes. Em segundo lugar, devemos dizer que os Países Baixos enxergam esse debate como uma grande oportunidade de convencer os países que ainda resistem às medidas de austeridade, a rigidez quanto à cobrança de empréstimos e uma reforma estrutural para que assim consigamos começar a enxergar uma saída da atual crise da União Européia. Esperamos que os países consigam entender o quão fundamental é a criação de uma supervisão bancária na Zona do Euro; pagamentos a curto prazo e compromisso dos países que recebem auxílios financeiros de pagarem seguindo a risca o prazo pré-determinado e cumprirem os planos propostos pelos países donatários. Devemos deixar claro que os Países Baixos não descartam a possibilidade de saída da Grécia da União Européia se a mesma não agir de acordo com as medidas de austeridade e que não concordam com empréstimos a qualquer custo, ocasionando em prejuízos àquelas nações que encontram-se em melhores condições.
Para finalizar, gostaríamos de reiterar que os Países Baixos adotam uma posição liberal mas entende-se que em tempos de crise a intervenção é necessária e por isso acreditamos na importância desse encontro para a criação de propostas que possam melhorar a economia européia que agora está sendo posta em cheque. Acredita-se também que o eurobônus, divergindo da posição francesa, só surtiria efeitos positivos se a zona do euro possuísse uma união fiscal sólida, o que não é o caso hoje em dia, não sendo essa uma medida cogitada pela nação.