disciplina e indisciplina
A indisciplina escolar tem sido o alvo de inúmeras discussões entre os educadores brasileiros dos diferentes níveis de ensino, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. De maneira geral, a indisciplina apresenta-se como um importante obstáculo no processo ensino-aprendizagem, prejudicando o exercício da função docente e o aproveitamento dos conhecimentos ministrados por parte dos alunos envolvidos. Parece ter relação imediata com o estilo de ação do professor, mostrando-se como resposta a falta de autoridade ou ao seu excesso. Esta tem sido uma preocupação constante entre os educadores e tem mobilizado a comunidade escolar em geral, pois a maioria dos educadores não sabe ao certo como administrar esta situação (dialogar? Punir? Encaminhar? Ignorar?) tornando-se o principal foco das reuniões de pais e mestres, conselhos de classe, etc.
Embora se conheça as dificuldades decorrentes da indisciplina, persistem muitas dúvidas a respeito de sua origem, prevenção e tratamento. Entre as principais podem-se destacar algumas, como: Estaria relacionada à faixa etária dos alunos? Diferencia-se quanto aos gêneros? Estaria relacionada à situação sócio-econômica? Seria reflexo de uma fragilidade na educação familiar? Seria uma contestação ao currículo desenvolvido nas escolas? Manifesta-se da mesma maneira nas diversas disciplinas escolares? Estaria relacionada à ausência de algumas competências docentes? Seria questão de afetividade? Ou um pedido de socorro dos alunos, chamando a atenção para conflitos emocionais?
Freqüentemente a dificuldade de discutir a questão da disciplina e/ou falta dela na escola é porque se misturam coisas de âmbitos muito diferentes. Misturam-se aspetos legais, sociais, morais e éticos.
Algumas das possíveis causas de indisciplina de alunos podem estar relacionadas à: educação recebida em casa; núcleo familiar; falta de interesse dos pais em acompanhar a vida escolar dos filhos; a