Discauculia
O distúrbio é o grande responsável por dificultar na aprendizagem de matemática – como a realização de contas simples de soma, subtração, divisão e multiplicação – e na confusão na hora de assimilar fórmulas e conceitos da matéria.
A reclamação nas salas de aula é quase sempre a mesma: “Eu odeio matemática”. Por ser vista como difícil e pouco estimulante, a matéria é uma das mais odiadas no currículo escolar. “Muitos alunos têm preguiça de pensar e por isso não gostam das aulas”, afirma a professores de Matemática.
Se esses “preguiçosos” podem escolher entre se dedicar ou não à matéria, outra categoria de alunos acaba não tendo outra opção a não ser pensar que a matemática é mesmo a vilã.
Os discálculos, como são chamadas as pessoas que têm dificuldade com questões envolvendo números e fórmulas, estão presentes em salas de aula de todo o mundo e, muitas vezes, nem sabem que têm um problema.
A discalculia é uma desordem parecida com a dislexia – dificuldade de escrita, leitura e interpretação – mas está relacionada especificamente a área de exatas. A doença pode afetar pessoas de todas as idades e de qualquer nível de QI.
Para os discálculos, atividades como ver a hora em relógios analógicos, se guiar com as direções (norte, sul, leste, oeste) e até diferenciar os lados esquerdo e direito, podem ser tornar uma tarefa bastante difícil.
Apesar de os sintomas da discalculia se manifestarem desde cedo, o problema passa, quase sempre, despercebido nas salas de aula.
O melhor jeito de ensinar matemática, seja para alunos com dificuldades ou não, é usando a criatividade. Ao invés de fazê-los decorar uma fórmula, porque não ensiná-los a se divertir com ela? É necessário que os professores obsevem melhor seus aluno a fim de descobrir neles suas dificuldades e traçar assim métodos que levem todos a aprendizagem de maneira