direção
I. O aluno deve familiarizar-se com o veículo: suas dimensões, comandos, visibilidade, peso, desempenho e com ajustes necessários do banco, dos retrovisores, do cinto, etc.
II. Enquanto o aprendiz tem muitas dúvidas e dificuldades de manipulação dos comandos, é melhor circular em local tranqüilo, sem trânsito.Pouco a pouco ele pode ir sendo introduzido num tráfego mais denso e complicado.
III. Introduza os exercícios de acordo com as possibilidades do aluno. Dirigir com chuvas ou visibilidade reduzida deve vir somente depois que ele se sinta confiante e apto a conduzir em pista seca e em boas condições.
IV. Atenção especial deve ser dada ao foco de atenção do aluno. No início da prática de direção ele dá mais atenção aos comandos do carro dom que ao que se passa na rua. Ele olha a alavanca de marchas, o comando de setas... isso tudo é atenção que foge de onde ela deve estar focada: na circulação. Os movimentos de mudança de marcha, acionar pisca-pisca etc., devem ser feitos “cegamente”, sem olhar.
V. Os novos motoristas e os aprendizes se cansam mais rapidamente. É aconselhável uma pausa antes que a fadiga ou o cansaço possa influenciar o ato de dirigir.
VI. Dirigir é uma atividade complexa que exige concentração, coordenação e decisões rápidas. Por isso o treinamento contínuo é aconselhável. Faça com que o aluno repita as lições anteriores, sedimente os conhecimentos adquiridos e corrija os erros cometidos.
VII. Varie os locais de treinamento. Evite que ele “decore” soluções, pois dirigir exige certa flexibilidade: o que é bom em determinadas circunstâncias pode não ser aconselhável em outras.
VIII. Discuta com o aluno o PORQUÊ de certas manobras, atitudes ou cuidados. Aprender e sedimentar conhecimento são mais fácil quando se conhece as razões.
IX. Tenha sempre em mente que o aluno não tem experiência em dirigir. Seu papel como instrutor é ajuda-lo a adquiri-la.
X. Insista em técnicas de Direção