Direitos
SOARES, Magda. Linguagem e escola, uma perspectiva social. 17ªed. São Paulo: Ática, 2000.
Apresentação da Obra
A obra faz uma análise entre as relações de linguagem e escola, tendo como foco principal, a compreensão da análise para com os problemas educacionais da camada popular. Segundo dados do IBGE de 1982, 70% da população ativa vivia com mínimo até 2 salários mínimos enquanto que 90% com até 5 salários mínimos. Deixando clara a responsabilidade do problema a linguagem.
Estrutura do Texto
Com narrativa na 3ª pessoa, o livro é dividido em 6 capítulos, além do vocabulário critico e da bibliografia comentada. A primeira parte tem como título Escola Marginalizada, trata de um questionamento mais amplo do relacionamento entre escola e marginalidade. São indicadas algumas obras de autores brasileiros que aborda o tema marginalidade da escola. O segundo capítulo Sociolingüística e marginalidade tratam de problemas de marginalização lingüística que são abordados no livro como um todo. A partir do terceiro capítulo as obras são de autores estrangeiros como: Bernstein, Labov e Bourdieu, que apresenta de forma clara o pensamento sobre as relações entre linguagem, escola e sociedade.
Descrição do Conteúdo No Brasil o discurso a favor da educação popular precedeu a um tempo antes da proclamação da república, desde então, os discursos políticos estão voltados para a educação. As expressões de igualdade de oportunidade educacional e educação como direito de todos, no cenário político tornaram-se repetitivos a favor da democracia, desde então até a atualidade.
Diante de todos os discursos em favor da educação, pode-se dizer que a escola pública, não é uma doação do estado, ao contrario, ela é uma conquista das camadas populares. E nessa luta o povo ainda não é vencedor, não há escola para todos. A escola que existe é antes contra o povo do que para o povo.
A contradição de que a escola é antes contra o povo do que para o povo, é