Direitos Humanos
Assim inspirados pela suposta “revolução americana” e a constituinte da assembléia francesa, a declaração traz um misto ideológico contido em si, obviamente influencia burguesa, que ao mesmo tempo torna insosa e inerente a sua execução. Tanto é verdade que é este instrumento, na sua legitimidade sequer é respeitado pelos governos.
Nossa ação docente, tenta estímular nesse período, em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa seus 60 anos, a necessidade de se repensar e demonstrar que o que em um lugar se estabelece direito em outro aquilo não se torna inprescindivel, e que conforme a crença, a regionalidade, a tradição e principalmente a cultura, isso denota o que é ou não importante para aquela comunidade.
Pensar a partir dos 30 artigos da declaração universal e demonstrar a falta de direito adquirido por muito ainda, é uma constante do período em que ela foi escrita, no iluminar da humanidade.
Após a 2ª Grande Guerra Mundial, com as atrocidades cometidas pelo Nazismo de Hitler, fez-se necessário um movimento que visasse reconstruir os direitos humanos, então, dilacerados pela destruição e subjugação da pessoa humana, que culminou no extermínio de mais de 11 milhões de pessoas.
Diante desse contexto histórico é que a Organização da Nações Unidas, em assembleia geral realizada em 10 de dezembro de 1948, aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, como marco de reconstrução dos Direitos Humanos em busca do processo de universalização desses direitos, com o objetivo de evitar que esses acontecimentos ocorressem novamente.
Ao longo de seus 30 artigos, a DUDH trata de direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais, com a ideia de garantir um mínimo de