Direitos Humanos
Em pleno século XXI, muitos países ainda não entendem o verdadeiro sentido da liberdade de expressão. Os Direitos Humanos são os direitos fundamentais de uma pessoa, e no regime democrático, toda pessoa deve ter a sua dignidade respeitada e a sua integridade protegida, independentemente da origem, raça, etnia, gênero, idade, condição econômica e social, orientação ou identidade sexual, credo religioso ou convicção política.
Este trabalho fala sobre alguns acontecimentos sobre nosso país e do mundo, nossas opiniões e como foram usados os princípios básicos de um ser humanos nestas situações.
UNIVERSALISMO E RELATIVISMO CULTURAL DOS DIREITOS HUMANOS
O CASO
Zaíra, 15 anos, é uma das cinco milhões de pessoas muçulmanas que vivem na França. Sua família migrou para o país no começo da década de 1950, antes da independência de seu país, o Marrocos. Ela e sua família são consideradas muçulmanos “fundamentalistas”, por seguirem todos os ensinamentos e tradições da religião islâmica. Dessa forma, Zaíra considera que alguns hábitos já fazem parte de sua identidade cultural, como o uso de véu na escola e na foto da carteira de identidade, assim como a comemoração do Ramadã (período no qual os muçulmanos ficam um mês em jejum). Comemora, também, o Primeiro de Moharam (primeiro dia do calendário Islâmico) e o Eid-al-Adha (festa do carneiro que comemora o sacrifício de Abraão).
Em março de 2004, a Assembleia Nacional da França, com base no princípio da laicidade do Estado, adotou uma lei que proibiu o uso ou porte de qualquer símbolo religioso pelos alunos nas escolas públicas a partir do próximo ano letivo (setembro de 2004). Isto significa que Zaíra não poderá mais ir à escola usando o véu de acordo com sua religião mulçumana, conforme sempre o fez. Diante disso, seu pai ameaça tirá-la da escola caso ela não use o véu, uma vez que considera tal medida extremamente ofensiva a sua crença religiosa e a sua