Direito
Quadro Comparativo entre a Obra “O Liviatã” (Hobbes) e “O Contrato Social” (Rousseau).
| Leviatã | O Contrato Social | Estado de Natureza | Os homens vivem naturalmente e individualmente em estado de risco eminente de guerra, e daí a necessidade do pacto com um soberano. | O homem necessita viver em sociedade para não perecer sozinho, porém abdica um pouco de uma certa liberdade, estabelecendo uma liberdade convencional, uma vez que devem ser superadas as forças individuais, e somente a coletividade pode atender às necessidades de preservação e existência do homem e de seus bens. | Soberania | A soberania garante a conservação da vida dos associados a esse pacto, porém, esses “associados” cedem seus direitos a ele. | A força do mais forte nasce do direito adquirido ao direito de outros, e, portanto, obrigando os outros a obedecerem suas ordens. Todos são iguais, porém o poder da maioria fora concedido a apenas um, quando há soberania. | Contrato Social | Hobbes afirma que uma vez que um pacto foi estabelecido e a vontade da maioria fora a transferência de seus direitos civis a um soberano, estes não deverão questionar o governo deste, já que faze-lo seria o mesmo que questionar as próprias decisões, uma vez que os súditos agiram para beneficiar esta autoridade. | Para Rousseau, não pode ser estabelecido como acordo ou associação de qualquer natureza, pois aqueles que aceitam ceder seus direitos a outro o fazem de maneira coercitiva, e não por natureza da razão, e um homem não coagido a faze-lo, e que declara esta vontade, certamente está fora de si, em estado de loucura, o que não pode também ser configurado como associação ou contrato, já que não existe consciência do mesmo. |
Texto sobre trecho do filme: Quanto Vale ou é Por Quilo?
“Os deslizes referentes à definição da sociedade civil não são recentes, no momento da transição brasileira eles contribuíram para obscurecer o caráter