Relações internacionais
A integração sul-americana é um objetivo estratégico da política externa brasileira, que tem no MERCOSUL e na UNASUL seus principais pilares. A América do Sul tem grande potencial para a integração. A região é potencialmente auto-suficiente em energia, tem as maiores reservas de água do mundo e uma enorme capacidade de produção agrícola. A região também representa um mercado em expansão, com perspectivas auspiciosas, no conjunto da região, de crescimento econômico. Além disso, todos os países da América do Sul são democracias, com governos constitucionalmente eleitos que colocaram a causa da justiça social no centro de seus cenários políticos. A criação, por iniciativa do governo brasileiro, em 2004, da Comunidade Sul-Americana de Nações (CASA) foi um importante passo para criar mecanismos institucionais que pudessem alavancar a integração. A assinatura do Tratado Constitutivo da UNASUL (Brasília, 23/05/2008) completou esse processo e representou o compromisso político de todos os países sul-americanos com um processo de integração mais denso.
2.1 Descrição O que é a Integração Sul-americana:
A integração regional requer tanto vontade e coordenação política quanto uma aproximação concreta, em termos econômicos, sociais e dos próprios indivíduos. Essa aproximação tem ocorrido entre os países sul-americanos nos últimos anos, em várias vertentes, como infra-estrutura, investimentos, turismo, defesa, comércio, políticas públicas e outras. Por um lado, a integração se dá pela iniciativa de setores empresariais e da sociedade civil, sendo reflexo do processo de globalização. Por outro lado, ela necessita de organizações intergovernamentais regionais, que estruturem a institucionalidade necessária para a criação de mecanismos de coordenação e o estabelecimento de projetos de cooperação, potencializando seus resultados.
Objetivos:
O maior vínculo político entre os