direito

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Mas, se os republicanos se dividiam em vários grupos discordantes acerca da natureza da nova república, também se dividiam entre si os positivistas, a maior parte dos quais nem sempre assimilara bem as ideias de Augusto Comte, como assinala Ivan Lins, o provecto historiador do positivismo no Brasil:
“Diante de tão calorosas declarações no sentido da ditadura republicana, como se explica que, havendo sido tão grande, nos primeiros dias da República, a influência positivista, não haja sido então implantada essa forma de governo vivamente aconselhada pelo Apostolado Positivista e pleiteada, como acabamos de ver, pelos cadetes filosóficos representados na manifestação a Demétrio, por
Nelson Vasconcellos, futuro deputado constituinte, e Tasso Fragoso, os quais, como seus colegas, completavam os ensinamentos científicos de seu mestre Benjamin Constant com a pregação política de Miguel Lemos e Teixeira Mendes?”

É que havia diretrizes e correntes nitidamente diferenciadas no Positivismo brasileiro. De Miguel Lemos e Teixeira Mendes e de sua interpretação e maneira de aplicar os ensinos de Comte se afastara Benjamin Constant desde 1882, mantendo-se fiel à diretriz do chefe do Positivismo ortodoxo na França, Pierre Laffitte, que, além de
Benjamin, continuou a contar no Brasil muitos aderentes, os quais, distanciados do
Apostolado, faziam sérias restrições à orientação de Miguel Lemos e Teixeira Mendes.
Pierre Laffitte influiu decisivamente sobre Benjamin Constant no sentido de ser afastada da nossa República a ditadura republicana, divergindo ainda de Miguel Lemos e Teixeira Mendes noutro ponto importante ao achar que a Constituição devia emanar de uma Constituinte, impugnando, assim, a tese do apostolado Constituição sem Constituinte. Transcrevo aqui, vertida para o vernáculo, a correspondência de
Laffitte com Benjamin Constant a esse respeito:
“Ao Sr. Benjamin Constant
“Paris, 1o de Arquimedes 102 (26 de março de 1890)
“Senhor, os erros, quase

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