No referido estudo de caso, a vítima, um senhor de 40 anos, já retirado do prédio incendiado está inconsciente e, tendo em vista que houve explosão no local do incêndio é possível que a vítima esteja inconsciente por este motivo. Decorrente do impacto das explosões, a vítima pode ser atingida por destroços, e, atingindo a cabeça pode haver algum tipo de trauma ou até uma lesão encefálica mais acentuada, gerando a inconsciência. Nas explosões a vítima também pode ser projetada e haver o choque da cabeça ao solo além de possíveislesões ou rompimento de órgãos internos. Também é importantíssimo se ater na possibilidade do indivíduo ter tido alguma lesão na coluna cervical, devendo ter muito cuidado no socorro da vítima, de forma que a possível lesão não seja agravada. A vítima apresentada no estudo de caso está com as mucosas orais avermelhadas e som estridor na respiração, indicando que suas vias aéreas superior sofreram queimaduras, gerando uma restrição da ventilação pulmonar do paciente. Este fator já torna a queimadura grave, porque lesionou o trato respiratório da vítima. No incêndio o homem descrito no estudo de caso sofreu uma exposição a altas temperaturas além do grande impacto da explosão, podendo ter rompido órgãos vitais e, consequentemente hemorragia interna e estado de choque, identificado pela frequência respiratória rápida, pulso rápido e fraco e, também, pelo fato desse paciente apresentar perda total da consciência e não responder aos estímulos externos táteis e verbais que o policial realizou. O estado de choque é um desequilíbrio causado por problemas na circulação sanguínea, e, como não vão nutrientes e oxigênio ao cérebro, a vítima perde parcialmente ou totalmente a consciência, como no caso supracitado.