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Tiros em Ruanda é um filme que foi lançado em 2005, dirigido pelo Michael Caton-Jones, relata acontecimentos históricos a respeito dessa nação no ano de 1994, nos locais exatos dos acontecimentos, e recontam a história de alguns dos principais personagens que fizeram de tudo para proteger seu povo, baseado na guerra civil entre as etnias rivais Hutu e Tutsi que após a morte do presidente que era um Hutu transformou Ruanda em um cenário de genocídios terminando com a morte de mais de 800 mil pessoas com a maioria da etnia Tutsi que foram assassinadas de maneira brutal pelos Hutu.
As diferenças étnicas e privilégios de alguns grupos específicos neste país são provenientes desde a época de sua colonização, a qual fez com que o grupo Tutsi, cidadãos com a pele negra um tanto mais clara, maior estatura, mais magros e narizes mais finos, tornar-se o grupo mais forte político, econômico e militarmente. Estes eram considerados superiores ao grupo Hutu, os quais eram rebaixados por terem a pele mais negra e serem mais baixos, sendo assim considerados subalternos aos demais.
Deste modo, naturalmente, começa a nascer um sentimento de raiva no grupo menos favorecido. Após a independência nacional no país os Hutus tomam a frente do poder.
E o filme começa a partir daí, onde após mostrar uma suposta paz entre as etnias porém sempre com um clima de rivalidade entre ambos, acontece o que foi considerado o estopim, o marco do inicio do massacre que foi quando o avião em que o presidente estava caiu de uma forma misteriosa e a culpa foi colocada nos Tutsi. A partir daí os Hutus passaram a perseguir e assassinar os Tutsis tornando a situação cada vez mais crítica, não poupando crianças e mulheres, que muitas vezes também eram estupradas.
No período em que ouve todo esse massacre havia soldados belgas que foram mandados para lá mais ou menos em 1990 para promover e monitorar a paz no país. Porém eles não fizeram nada além de não permitir que os Hutus entrassem na escola