Direito
Sem dúvida, para enfrentarmos os distúrbios internos do nosso ego e as situações estressantes que nos emergem, desenvolvemos um sistema de defesa “mais ou menos consciente” para distorcemos a realidade que nos incomoda. Muitas vezes o recorremos sem a percepção de termos feito, por isso a adjetivação de dúvida. Destaco alguns dos mecanismos:
· Deslocamento: há um desvio das emoções originais para outras substitutas, como quando o indivíduo recorre ao álcool ou entorpecentes para lidar com uma paixão perdida ou proibida;
· Distração: a pessoa mira a atenção para outro objeto não relacionado ao momento que está a presenciar, como quando o juiz perde a concentração e não ouve a descrição da uma cena a qual tem de julgar;
· Fantasia: trocar a vida real por aquela que sonhamos;
· Identificação: o indivíduo projeta em si o que pretende dos outros. Ex.: um jovem age de acordo com que o seu líder traficante o faria;
· Negação da realidade: se nega a reconhecer a realidade e a substitui por situações imaginárias, como quando pais negam acreditar que o seu filho possa cometer um delito, por mais que o tenha feito.
· Racionalização: argumentar de maneira falsa sobre proposições plausíveis, para justificar um comportamento inaceitável. Ex.: a mãe desvia o mau comportamento do seu filho em direção a ruim influencia dos colegas deste, pois acredita que a educação que ofereceu não possibilitaria ele atuar de forma incoerente;
· Regressão: o indivíduo adere um comportamento mais ou menos duradouro, característico de uma idade anterior, como uma pessoa que não deseja assumir responsabilidades por suas atitudes por razão de a sociedade não ter lhe dado oportunidades suficiente para administrá-las;
· Projeção: o indivíduo projeta em outrem o que pertence a ele próprio. Este caso projeta-se muito pela inveja ou vingança;
· Idealização: este mecanismo faz com