Direito

719 palavras 3 páginas
1- Arendt defendia um conceito de "pluralismo" no âmbito político. Graças ao pluralismo, o potencial de uma liberdade e igualdade política seria gerado entre as pessoas. Como frutos desses pensamentos, Arendt se situava de forma crítica ante a democracia representativa e preferia um sistema de conselhos ou formas de democracia direta. Afirmava que a preservação da liberdade só é possível se as instituições pós-revolucionárias interiorizarem e mantiverem vivas as ideias revolucionárias. Lembraria os seus concidadãos americanos (entretanto adquirira a nacionalidade americana) que se se distanciassem dos ideais que tinham inspirado a revolução americana perderiam o seu sentido de pertencer e identidade. Seu pensamento se assemelha ao de outro grande filósofo, Karl Marx, que defendia que a luta de classes seria a força motriz por trás das grandes revoluções na história. Ela teria começado com a criação da propriedade privada dos meios de produção. A partir daí, a sociedade passou a ser dividida entre proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado), ou seja, possuidores dos meios de produção e possuidores unicamente de sua força de trabalho. Na sociedade capitalista, a burguesia retém a mercadoria produzida pelo proletariado, e o produtor dessa mercadoria recebe um salário que é pago de acordo com a qualificação profissional dele. A mais-valia consiste basicamente dessa porcentagem a mais que os capitalistas retiram da classe do proletariado. O acréscimo dessa porcentagem pode ser atingida, por exemplo, aumentando o tempo de trabalho dos operários e mantendo o salário. A luta de classes, segundo Karl Marx, só acabará com o fim do capitalismo e com o fim das classes sociais. Porém, Hannah Arendt (1906-75) dedicou algumas significativas e influentes passagens à crítica do marxismo, especialmente do pensamento marxiano. Num dos temas analisados nessas passagens, ela criticou duramente a abordagem marxiana acerca do papel da violência nos momentos de transição de

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