direito
POR
IASMINY FERNANDES SOARES, LEONARDO JUNIOR DE OLIVEIRA NUNES2
A teoria Econômica Keynesiana e a Grande Depreção
A Guerra Civil e o ano de 1900 delimitaram um período de rápida expansão econômica nos Estados Unidos. As realizações dessa fase parecem, no entanto, insignificantes quando comparadas ao crescimento ocorrido entre 1900 – 1929.
Calcula-se que a riqueza dos Estados Unidos (os valores de mercado) tenha alcançado 86 milhões de dólares, saltando para 361 bilhões de dólares em 1929. Esse crescimento colocou os Estados Unidos muito adiante dos outros países capitalistas elevando-os a condições de primeira potência industrial do mundo.
De 1914 a 1929, o produto nacional bruto cresceu 62%. Somente 3,2% da força de trabalho estavam desempregados em 1929. Os consumidores davam dezenas de milhares de dólares em troca de rádios, geladeiras, e outros aparelhos eletrônicos. A indústria norte-americana transformou-se aos olhos da maior parte da população, numa cornucópia inesgotável destinada a criar fartura para todos.
Além de conquistarem a liderança no campo da produção industrial, os Estados Unidos adquiriram a hegemonia financeira na economia mundial.
Essa era de prosperidade e abundância econômica foi subitamente interrompida, em 24 de outubro de 1929. Nesse dia, que ficou conhecido como a “Quinta-Feira Negra”. Como consequência foi o declínio da renda e o desemprego em massa. Milhares de corporações faliram, e milhões de trabalhadores foram à rua. Uma das piores catástrofes econômicas na historia do país estava em curso.
Entre 1929 e 1932, registram-se 85.000 falências de empresas, 12 milhões de pessoas ficaram desempregadas e cerca de um quarto da população se viu privada dos meios necessários para garantir a sua subsistência, lançando milhões de pessoas na miséria, particularmente duros foram os efeitos da crise para os negros e outros grupos minoritários, as pessoas eram obrigadas a viver com seus próprios