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O início dos estudos marinhos se deu através das pesquisas de Eduard Forbes, considerado o pai da Oceanografia. Hoje Oceanografia e Biologia Marinha são ciências afins, porém apresentam algumas diferenças, enquanto a primeira estuda o ambiente marinho em sua totalidade, a segunda se ocupa apenas dos seres que compõe tais ambientes, bem como comportamento, relações e hábitos.
A Biologia Marinha se incumbe de pesquisar todas as características do ambiente marinho enquanto habitat de uma gama de espécies. As principais dessas características são salinidade, disponibilidade de nutrientes, profundidade, pH, iluminação, pressão, incidência de ondas e marés, além das relações interespecíficas, como predação e competição.
Os oceanos consistem no maior reservatório de seres vivos do planeta, e nesse conjunto encontram-se peixes,plânctons, zooplânctons, fitoplânctons, bentos, fitobentos, néctons, além de mamíferos, microrganismos e invertebrados marinhos. Os principais ecossistemas investigados pela Biologia Marinha são as praias, os recifes, as zonas costeiras, os manguezais, as plataformas continentais, as zonas profundas (abissais), os costões rochosos, os estuários e as planícies de ervas marinhas.
Há algum tempo atrás, a Biologia Marinha era um dos principais campos de especialização seguido pelos estudantes de Ciências Biológicas, mas hoje, devido à sua enorme abrangência, a Biologia Marinha já se tornou um curso de graduação em várias universidades brasileiras (em específico, nas regiões Sul e Sudeste). O profissional dessa área é responsável por respaldar empresas a encontrar resoluções ambientalmente viáveis de modo para reduzir impactos