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O que é subjetividade privatizada?
A Subjetividade privatizada é nossa liberdade de escolhas, experiências e concepções próprias, subjetivas (pessoais), nossos desejos, nosso “eu”, hoje são necessárias e essa necessidade é obvia, mas nem sempre foi assim em outras sociedades e culturas.
A liberdade dos sujeitos e suas diferenças ficam acentuadas no momento em que esse faz um esforço enorme para ser objetivo.
Condições socioculturais para o surgimento da subjetividade privatizada
A constituição do Sistema mercantil e sua relação com a individualização, a partir do Século XII. A invenção da imprensa (Século XV). A ideologia liberal (Século XVIII). (Os ideais da Revolução Francesa, do Iluminismo) O Romantismo (Século XIX)
Crise da Subjetividade Privatizada? O homem percebe que conceitos como liberdade, individualidade e igualdade não passam de meras ilusões. Há uma perplexidade, inclusive quando descobre não existir muita diferença entre os homens. A idéia de liberdade e a certeza de que ela é ilusória: existem forças invisíveis que nos regem. Isso se generaliza com o colapso da ideologia liberal e do romantismo, que mantinham inquestionável a noção de subjetividade individual, embora já se encaminhassem para posições muito criticas a esse respeito. Expressam-se elaborações filosóficas que questionam a soberania, a autonomia, a identidade dos indivíduos. A liberdade e a singularidade dos indivíduos são ilusórias e isso emerge com o declínio das crenças liberais e românticas, abrindo espaço para os projetos de previsão e controles científicos do comportamento individual.
Qual a relação dessa crise com o surgimento da psicologia no século XIX?
A psicologia surge para tratar desse sujeito em crise, em meio a questionamentos relacionados à sua ideia de liberdade,