direito
A Mutilação Genital Feminina ou circuncisão feminina, é uma pratica realizada em vários países principalmente da África e do Oriente Médio, que consiste na amputação do clitóris da mulher de modo a que esta não possa sentir prazer durante o ato sexual. Tal prática é anterior tanto ao islamismo quanto ao cristianismo, mas integrando e cultura e tradições do povo da época.
Há diversas variações de circuncisão feminina, as quais são dividas basicamente em 4 tipos distintos pela OMS: Tipo I: consiste na remoção total ou parcial do clitóris e/ou da região que o envolve, incluindo o prepúcio;
Tipo II: é a remoção parcial ou total do clitóris e dos pequenos lábios, com ou sem a excisão dos grandes lábios;
Tipo III: consiste na infibulação mais excisão, em outras palavras, o estreitamente do canal vaginal através do corte e junção dos pequenos e/ou grandes lábios, com ou sem a excisão do clitóris. Também é conhecida como circuncisão faraônica.
Tipo IV: termo aplicado a todos os outros tipo de mutilação nocivos à genitália feminina, sem fins medicinais, como furar, dilacerar, queimar, machucar e cauterizar. Este tipo é encontrado mais entre grupo étnicos isolados na África.
A maioria dos países africanos consideram este ato ilegal, mas não oferecem nenhum outro tipo de obstáculo à realização desse tipo de prática, o que faz com que ela seja realizada abertamente. A infibulação ainda é de preferência exclusiva das tradições africanas. Pode-se encontrar uma razoável porcentagem deste procedimento ainda do norte da Arábia Saudita, sul da Jordânia, vilarejos no Iraque, Síria, oeste do Irã e sul da Turquia.
Um Relatório da ONU mostra redução da ameaça de mutilação genital feminina, o índice de mulheres e meninas que sofreram mutilação caiu de 53 para 36%. O relatório mostrou ainda que as atitudes estão mudando até mesmo em países onde a prática é bastante utilizada. No Egito, por exemplo, cerca de 90% das