direito
Depois de ler o livro, o leitor fica mais atento para certas coisas que pode vir a cometer, não só como pessoa, mais também como advogado. Os casos que li me deixaram não só revoltado como triste, pois uma pessoa que passa tanto tempo estudando para fazer as coisas certas, faz tantas besteiras, pensando que é melhor que os outros, tratando-as com descasos, fazendo o mal. O mal que falo é de não dar um tratamento ou uma pena justa dentro dos limites que a lei determina. Um dos casos que mais chamou a atenção foi o da mulher portadora do vírus HIV, como ela foi exposta pelo promotor diante das pessoas ali presentes, a conduta do promotor foi totalmente desnecessária e imprópria. Alguns magistrados ficam totalmente dispersos ao que está acontecendo, como foi o caso do advogado cadeirante que, ao entrar na sala, encontrou o excelentíssimo senhor doutor juiz dormindo, sem nem ao menos ter percebido que o advogado era cadeirante e pedindo com tom de arrogância para que ele ficasse de pé. Mais feliz foi o advogado com sua resposta que deixou o magistrado sem ação.
O oficial de justiça provavelmente nem teve o trabalho de procurar a casa do réu para entrega-lo a intimação ou outro documento para fazer sua defesa em tempo hábil e não se prejudicar. No sistema penitenciário também é precário e cheio de irregularidades em certos casos, sendo omisso, pois eles sabem das condições de alguns presos. Em muitos casos a falta de recursos inviabiliza a contratação de um advogado que possa acompanhar o processo, contribuindo para que os detentos fiquem muito mais tempo presos do que se deveriam.
Não obstante também temos os profissionais que são comprometidos com a profissão. A própria autora enfrenta todo tipo de injustiças, lutando contra um sistema judiciário ineficiente e ineficaz, que em muitos casos ignora a dignidade da pessoa humana, na medida em que não observa os trâmites legais. Isso pode ser constatado em vários casos em que o réu fica