Livro: Simbolismo organizacional no Brasil

Livro: Simbolismo organizacional no Brasil
Resenha do capítulo 9: A arte e os arcanos da sedução nas organizações contemporâneas, autoras Solange Maria Pimenta e Maria Laetitia Corrêa.
As autoras começam definindo arte como sendo criação e ao mesmo tempo artificial, ela pode ser construída ou emprestada, a pessoa adere a sua identidade algo que não e de sua autoria. E o que as empresas de hoje estão fazendo elas constroem uma arte (cultura) e a transformam em um modo de dominação e em consonância os funcionários aceitam essa nova arte de dominação. As organizações estão buscando construir as interações com os indivíduos exaltando o seu discurso empresarial, vão moldando o indivíduo da melhor forma que as convém. Formando uma comunidade coesa e gera para ela uma vantagem competitiva, o indivíduo e entrelaçado a essa rede simbólica propiciando para esse um segundo lar. Através do seu discurso cria novos símbolos a serem venerados, e consequentemente consegue plantar a arte nos arcanos.
A gestão contemporânea e baseada nesse novo sentido do trabalho, criando e manipulando uma cultura. Elas seduzem pelo simbolismo, representam a história de um povo dentro das organizações e mostram o trabalho como uma dádiva. De acordo com a autora as imagens são peça e instrumento do sistema simbólico elas tem um sentido e vão incorporando novos sentidos. E é isso que as empresas fazem, elas criam novos significados para as imagens para se beneficiar ser seguida idolatrada. Ela adere a um modelo de gestão participativa, dando voz ao funcionário, ele passa a se sentir parte da empresa, com isso conseguem fascinar e manobra-los.
Para as autoras a vida social é um cenário móvel e instável, e para colocar os funcionários na direção que elas desejam e necessário deixar eles estáveis. Para isso controlam contando uma história a seu modo para garantir que eles se identifiquem e permanecem ali, as empresas tem que saber como moldar a historia das pessoas e ou comunidade onde estão