Direito
Uma vez que o estado vegetativo persistente não tem chances de reversão, não teria motivos para manter a vida artificial, prolongando o sofrimento dos entes queridos .
Se os pais de Terri concordassem com a eutanásia, honraria o desejo da filha, que já havia dito qual era a sua vontade se chegasse a tal ponto.
Embora se possa alegar que Terri tinha o que se chamava de “estado de consciência mínima” e que ela apresentava reações, porém, em geral no estado vegetativo persistente só sobra a parte "automática" de funcionamento do cérebro, como por exemplo, estado de sono e vigília, que aparece também nos animais, são algumas reações básicas de reflexo, mas isso acontece de maneira automática, ou seja, a pessoa não tem mais função voluntária. Sabe-se que existem casos diferentes de eutanásia. A “ativa” e “passiva” , aquela é realizada com injeção letal ou overdose de medicamentos aplicada por um médico, enquanto esta inclui medidas como suspender ou retirar a alimentação, a hidratação ou a oxigenação do paciente em estado vegetativo persistente, se trata de uma omissão e não uma ação.
Nenhuma das instâncias federais a que os pais de Terri apelaram nos últimos dias, a Suprema Corte e o Tribunal de Apelações de Atlanta, aceitou o pedido de reconexão da sonda de alimentação e ainda quando apelaram pela última vez à Suprema Corte americana, esta rejeitou a revisão do caso.
Não e correto dizer que a vida foi interrompida, já que a morte vinha sendo evitada ha 15 anos quando o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos -