DIREITO

1)
Durkheim
A divisão do trabalho caracteriza-se pelo parcelamento das tarefas e funções com base nas características individuais, contudo sem que haja descriminação onde um indivíduo exerce todo o processo produtivo. Essa divisão fortalece os vínculos sociais, promove a integração social e reforça a consciência coletiva. Constitui fonte de solidariedade social ao desenvolver o sentimento de coletividade onde se cria uma “identidade nós” que prevalece a “identidade eu”.
A divisão do trabalho não corresponde apenas às necessidades econômicas, mas cumpre, principalmente, uma função moral. Assim quem está fora de qualquer processo produtivo fica sem lugar na sociedade, ou seja, o trabalho assalariado e a divisão do trabalho exercem a função de controle social. Quando as características individuais não são utilizadas pelas empresas abre-se caminho para uma situação de desorientação pessoal onde o individualismo predomina a coletividade. Colocando em risco a manutenção e continuidade da vida em sociedade.
Max Weber
Para Weber, o individuo é o ser que fundamentalmente constitui a sociedade. As relações entre os indivíduos seguiriam formas de ação social, que se divide em quatro (racional orientada a fins, racional orientada a valores, afetiva e tradicional). Essas relações que caracterizariam a sociedade como um todo, à medida que fosse incorporada à legislação, à constituição, à religiosidade e outras manifestações culturais, legais, valorativas e administrativas dessa sociedade. Weber percebeu que nas sociedades cujo pano de fundo religioso era o protestantismo cristão, por exemplo, elementos que justificassem o desenvolvimento do que ele chamou de espírito do capitalismo a partir da ética protestante. Essa ética levava os indivíduos da sociedade a atuar em seus papéis de trabalho (em suas divisões de trabalho social) de forma a sempre buscarem a acumulação e a eficiência e evitarem o desperdício ou a preguiça.

Karl Marx
Para Marx o trabalhador não