motores
1. Introdução
Nesta apostila são abordados os aspectos básicos das máquinas de indução. A abordagem tem um caráter introdutório; os conceitos abordados serão aprofundados no decorrer da disciplina.
A máquina elétrica mais freqüentemente utilizada na prática, sobretudo na indústria, é a máquina de indução, também chamado de máquina assíncrona, sobretudo quando operando em regime de motor. Dada que a sua performance como gerador é geralmente inferior à sua performance como motor, ele raramente é empregado como gerador, mas sim como motor, sendo assim conhecida como motor de indução, ou ainda motor assíncrono. O seu largo emprego se justifica pela sua robustez (não existe partes que se desgastam facilmente, tais como comutador e escova), pelo seu baixo custo, pouca necessidade de manutenção e possibilidade de emprego em praticamente qualquer aplicação, incluindo ambientes hostis, ambientes explosivos, ambientes com poeiras, aplicações navais, etc... Por outro lado, a variação e controle da sua velocidade não é tão fácil como no caso do motor de corrente contínua. Os métodos clássicos de controle de velocidade - variação da tensão estatórica, comutação de enrolamento, variação da resistência rotórica no caso de motores de anéis, etc...- são em geral pouco eficientes e apresentam baixos rendimentos, o que na atualidade representa uma séria desvantagem.
Sistemas mais modernos empregam conversores estáticos para a variação da velocidade, sendo que estes permitem a variação simultânea da tensão e da freqüência que são aplicadas ao estator ou ao rotor da máquina. Estes métodos são, assim, mais eficientes e convenientes; o seu custo todavia ainda é alto em relação a métodos clássicos, podendose no entanto observar uma tendência decrescente no custo, motivo pelo qual o seu uso já é bastante difundido na prática. Desta forma, nos próximos anos, motores de indução ou síncronos acionados por conversor deverão substituir