MOTOR
Edição 43, Agosto de 2009
Por Lívia Cunha
Eles deram força para o desenvolvimento e o progresso tecnológico do mundo, alteraram a vida das pessoas e as formas de utilizar a eletricidade a favor de nossas necessidades. Essa grande invenção contribuiu para que o mundo continuasse a se movimentar econômica e socialmente.
A partir do dia 8 de dezembro deste ano, alguns tipos de motores elétricos fabricados no Brasil passarão por uma significativa mudança. Seguindo as tendências mundiais de eficiência energética, essas máquinas motrizes terão seus níveis de rendimento aumentados. Os índices já estão definidos há quatro anos, desde que a portaria nº 553 foi aprovada pelos ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 8 de dezembro de 2005, mas apenas tornam-se obrigatórios neste ano.
Em dezembro, passam a ser proibidas a fabricação e a importação de motores elétricos fora dos novos padrões de eficiência brasileiros, que elevam todos os motores para a categoria de alto rendimento. O tempo de quatro anos, entre a aprovação da portaria, em 2005, e a proibição para fabricação fora dos novos critérios, agora em 2009, foi dado para que as empresas pudessem se adaptar às alterações. A comercialização dos motores antigos tem ainda seis meses a mais de tolerância, após a proibição da fabricação.
"Como a portaria estabelece novos níveis de rendimento para motores, é um momento de upgrade dos motores elétricos", avalia o consultor de produtos da área de motores da Weg, Silvio Augusto Billo. A portaria vale para os motores trifásicos de indução, alimentados por corrente alternada, que são o principal tipo de motores usados na indústria, maior consumidora dessas máquinas motrizes. Já os motores de 0,75 kW a 185 kW terão rendimento mínimo variável de 70% a 95,4% (ver tabela).
Uma alteração nesse tipo de motores significa muito. Isso porque os motores de corrente alternada