Direito
Cinco membros da Sociedade entraram no interior de uma caverna de rocha. Quando estavam bem distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento da terra, que bloqueou, completamente, a única saída da caverna, dez operários morreram restando apenas cinco.
Não voltando dentro do prazo que eles deram, os familiares dos exploradores avisaram a Sociedade Espeleológica que encaminhou uma equipe de socorro ao local, no vigésimo dia de resgate, foi descoberto que os exploradores possuíam um radio transmissor, o que tornou possível a comunicação entre os exploradores e o acampamento de resgate.
Os exploradores decidiram sacrificar um dos cinco, para que a sobrevivência os outros quatro fosse garantida.
Roger Whetemore acabou sendo o escolhido, foi morto, sua carne serviu de alimento para seus companheiros que sobreviveram e foram salvos no 30º dia depois do início do resgate. Após o resgate os sobreviventes foram a julgamento e em primeira instância foram condenadas à pena de morte em segunda instância foram analisados por quatro juízes: Foster, Tatting, Keen e Handy.
Foster propõe a absolvição dos réus baseando-se numa posição jus naturalista, alegando que quando Whetemore foi morto eles não se encontravam em um estado de sociedade civil, mas em um estado natural e por isso a lei não poderia ser aplicada. Os sobreviventes são processados e condenados a morte pela forca, pelo assassinato de Roger.
Os acusados recorrem da decisão. Foram julgados então por mais quatro juízes, que expuseram seus argumentos, deram dois votos a favor , um os condenou e outro se recusou a participar da decisão do caso, contando com o voto do presidente do Tribunal de Primeira Instância, dá-se o empate e a sentença condenatória foi confirmada. Os acusados foram mortos na forca.
Meu comentário.
Acredito que a decisão dos réus foi algo surreal, mas levando questão da situação, a sobrevivência estava prevalecendo então creio