Direito a preguiça
O "Direito à Preguiça" é uma proposta que ajudaria a economia a se desenvolver juntamente com as pessoas. Hoje em dia, estudos acadêmicos e pesquisas práticas indicam que a redução das jornadas de trabalho mantém a produtividade e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores. Além disso, libera tempo para que o antes apenas trabalhador torne-se também consumidor de produtos e serviços relacionados ao lazer, turismo, cultura, o que torna também a economia mais diversificada, com oportunidades de variedade de serviços e de fruição dos serviços por todos. Como exemplo, eu mesma trabalho como Analista de Sistemas em um banco de desenvolvimento. Meu emprego é de seis horas diárias, 30 horas semanais. Essa carga horária permite que eu me dedique ao ensino e pesquisa, leitura, idiomas, fotografia, minhas outras atividades produtivas, consumidoras e muito mais prazerosas!
Hoje em dia, muitas tarefas repetitivas, "burras", que não exigem o uso do cérebro humano, são realizadas por pessoas pobres, sejam compatriotas rejeitados, sejam imigrantes, sejam chineses ou taiwaneses semi-escravos. Para mudar essa realidade, é indispensável a educação, uma formação de qualidade, seja de nível técnico, seja de nível superior, com acesso a todas as camadas da população. Com isso e com a automatização cada vez mais presente nas indústrias, nos serviços e mesmo nas atividades domésticas, prevejo que, como já profetizado por pensadores, sociólogos, analistas de tecnologia, futurólogos, como Alvin Tofler, a utilização de máquinas para os serviços repetitivos domésticos e