Resumo do livro O Direito à Preguiça
O livro O direito à Preguiça de Paul Lafargue é um relato sobre as condições desumanas em que os trabalhadores do início da Revolução Industrial vivam, traz argumentos que demonstram a necessidade do ser humano descansar e ter um tempo para seu lazer.
O livro começa criticando a dogmática da Igreja Católica, que prega o sofrimento na Terra para a salvação no paraíso. Isto faz com que as pessoas conformem-se com a sua situação de humilhação e exploração, quando na verdade deveriam reagir e enfrentar a classe burguesa, em busca de sua libertação e de seus direitos. Neste trecho do livro Lafargue também afirma que o excesso de trabalho esta degradando a produção cultural cada vez mais, pois uma pessoa que trabalha 14 horas a fio, não tem tempo de se preocupar com produções culturais. Fica cada vez mais difícil pensar, argumentar, as pessoas se tornam cada vez mais máquinas, perdem sua sensibilidade.Traz também como exemplo os filósofos da Antigüidade, que pregavam a preguiça e viam no trabalho uma atividade vil e desprezível, e alguns trechos bíblicos, notadamente a parte sobre a criação do mundo, em que Deus trabalhou por seis dias e descansa até a presente data (mais de seis mil anos descansando por seis dias de trabalho) e o Sermão na montanha, de Jesus.
Em seu segundo trecho, o livro de Lafargue fala sobre as chamadas “bênçãos” que o trabalho traz, mas de uma maneira crítica, afirmando que na verdade o trabalho é um entrave às nobres paixões do homem. Paul critica a postura das Indústrias, onde se trabalhava de doze a quatorze horas por dia, sem descanso, sem distinções. Critica veementemente o livro “Na Essay to Trade and Commerce”, que traz uma visão ultracapitalista da indústria, onde os operários deveriam trabalhar durante quatorze horas, somente com pausa para as refeições, inclusive aos domingos, logo após os cultos religiosos. Paul fala sobre a postura dos proletários de exigirem o