Direito, moral e ética
Devemos a Sócrates o início da filosofia moral. E a Aristóteles a definição do campo das ações Éticas.
A Ética é um saber prático: pertence a uma esfera da realidade, na qual cabem a deliberação, a decisão ou escolha.
Ex.: Não deliberamos e decidimos sobre o que é regido pela natureza. Mas deliberamos sobre tudo aquilo que para ser e acontecer depende da nossa vontade e de nossa ação que pode ser, ou deixar de ser.
Ex.: O sujeito ético não se submete aos acasos da sorte, à vontade e aos desejos de um outro, à tirania das paixões. Mas obedece apenas à sua Consciência (que conhece o bem e as virtudes: coragem, temperança, respeito próprio, prudência, tolerância, generosa, fidelidade), e à sua vontade racional, que conhece os meios adequados para chegar aos fins morais.
0. A vida ética segundo os filósofos (gregos e romanos), é um embate contínuo entre nossos apetites e desejos, ( as paixões ( e nossa Razão.
Nosso senso moral se manifesta quando:
1. fazemos algo de que depois sentimos: vergonha, remorso, culpa; 2. somos tomados pelo horror diante de:
uma chacina de seres humanos ou animais
3. quando um inocente foi injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece impune.
Segundo Kant, ser moral é determinar-se exclusivamente pela razão.
Em uma de suas máximas morais Kant deduz o seguinte: “Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais”.
O senso e a consciência moral, dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões ( fazem parte da nossa vida intersubjetiva e provém das relações que mantemos com os outros.
Os valores são enunciados por dois tipos de juízo.
Juízo de fato: Ex.: Está chovendo
Juízo de valor: Ex.: A chuva é bela e boa para as plantas.
Os juízos de valor podem ter avaliações sobre coisas, pessoas, situações, ações experiências, sentimentos, intenções, como maus, bons,